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Ratinho decreta quarentena severa em Londrina e outras cidades do Paraná

Governo decreta suspensão de atividades não essenciais nos próximos 14 dias.

Por Mauricio Santos em 30/06/2020 às 16:22:04
Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

O governador Ratinho Junior (PSD) anunciou na tarde desta terça-feira (30) que o Governo do Estado terá o que ele chamou de "quarentena mais severa" a partir desta quarta-feira (01), para conter o avanço do coronavírus no estado. Segundo ele, o Paraná pode passar dias difíceis nas próximas semanas e as medidas de restrição ocorrem no intuito de prevenir um possível colapso no sistema de saúde.

As restrições serão localizadas e devem ocorrer nas regionais de saúde de Londrina, Cornélio Procópio, Cianorte, Toledo, Cascavel, Foz do Iguaçu e Curitiba. As medidas pedem que sejam mantidos apenas os serviços essenciais nestas regiões por 14 dias.

Nesta terça, o estado registrou o pior dia de pandemia em 110 dias com 1.536 casos confirmados e 36 mortes, chegando a mais de 22 mil confirmados e 636 paranaenses mortos.

Entre os problemas encontramos atualmente estão falta de medicamentos, pois o mundo inteiro busca pelos sedativos, além do adoecimento dos agentes de saúde que estão na linha de frente do combate à covid. "O medicamento que é utilizado para realizar entubação está acabando no mundo, além de profissionais que saibam trabalhar com UTIs. Muitos estão adoecendo", disse Ratinho.

"O problema mais agudo do Paraná está em sete regiões, que abrangem 134 municípios, assim, as decisões serão pontuais", disse o governador.

As medidas precisam, no entanto, ser implementadas pelos prefeitos de cada cidade. O governador afirma que terá uma reunião com os prefeitos nas próximas horas.

Segundo o secretário de Saúde, Beto Preto, "o acompanhamento dos gráficos, mostra que o Paraná pode chegar a 30 mil casos nos próximos dias". O secretário ainda afirma que existe a possibilidade de lockdown caso a taxa de isolamento no estado se mantenha baixa.


Ratinho afirma que a taxa de isolamento precisa chegar entre 50% e 52% no mínimo. "Precisamos elevar a taxa de distanciamento que hoje está entre 38%", disse.

Fonte: Tem Londrina

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