Em um dos estabelecimentos de Feira de Santana, barbeiro já atendeu mais de 120 clientes nesse verão e usou mais de sete quilos e meio do pó descolorante. Daniel Silva aposta no "loiro pivete", tendência do verão nas periferias, jovens procuram barbearias para deixar cabelo platinado
Reprodução/TV Bahia
Tendência de todo verão, o cabelo apelidado de “loiro pivete” é sucesso nas periferias do Brasil. Na Bahia, os jovens têm buscado as barbearias atrás do platinado dos sonhos.
Em uma delas, na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, o barbeiro e dono do estabelecimento já usou mais de sete quilos e meio do pó descolorante, para atender cerca de 120 clientes.
“A gente, para chegar ao tom de platinado aqui, a gente tem que passar por duas mãos de pó descolorante, depois vem a tinta platinada e para finalizar a gente ainda passa uma máscara matizadora, em que a gente consegue atingir o tom do platinado”, contou Eduardo Almeida, de 23 anos.
Ele disse ainda que, desde o começo do verão, a busca de clientes da barbearia por um horário para fazer o “loiro pivete” tem aumentado.
“A gente conseguiu abranger um público enorme em Feira de Santana, não só na nossa comunidade. É o que está sendo mais procurado desde o fim do ano que passou e até então a gente tem cliente com horário marcado aqui na barbearia para fazer o platinado”, disse.
Vinícius Santos aposta no "loiro pivete", tendência do verão nas periferias, jovens procuram barbearias para deixar cabelo platinado
Reprodução/TV Bahia
Cliente de Eduardo, o comerciante Daniel Silva descoloriu o cabelo pela primeira vez nesse verão e gostou do resultado.
“Minha mãe deu risada. Falou que eu estava parecendo um velho, com cabelo branco. Ela não entende muito a moda. No mais, os amigos curtiram. E até quem não curtia muito achou legal”, disse Daniel.
O também comerciante Vinícius Santos tentou fazer o visual sozinho em casa, mas se arrependeu e procurou a barbearia.
“O resultado não ficou tão legal, porque desgastou muito o meu couro cabeludo. Então da primeira vez que eu fiz, eu fiquei com trauma de fazer novamente”.
A cabelereira Sheila Cavalcante falou sobre o risco de dano ao cabelo e ao couro cabeludo na tentativa de fazer a descoloração em casa.
“O cabelo é uma fibra. Quando você tenta fazer um procedimento, que é químico, em casa, você pode ter perda dessa fibra. O cabelo pode ter emborrachamento, pode ficar elástico e quebrar. Então a gente recomenda que faça em casa, porque quando você faz no salão, você faz testes de mecha, para ver se o cabelo está apto ao procedimento. Faz uma preparação prévio do cabelo para o procedimento e só depois realiza a coloração”.
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