A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sabatina nesta terça-feira (24) o procurador-geral da RepĂșblica (PGR), Augusto Aras. No posto desde setembro de 2019, ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para mais dois anos à frente do Ministério PĂșblico Federal.
Na Ășltima sexta-feira (20), o lĂder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), relator da indicação, apresentou parecer favorĂĄvel à recondução de Aras. No documento de oito pĂĄginas, o emedebista destaca que o PGR "tem procurado reforçar o papel do Ministério PĂșblico na solução de conflitos, atuando de forma extraprocessual e preventiva, sem renunciar de fiscalização".
Durante a sabatina, Augusto Aras deverĂĄ ser questionado, por exemplo, sobre como pretende conduzir as conclusões do relatório final da CPI da Pandemia do Senado. A comissão deve encerrar os trabalhos com a votação do relatório final do senador, Renan Calheiros (MDB-AL), em setembro.
Desde 2013, o Regimento Interno do Senado determina que todas as sabatinas sejam abertas à participação popular. Por isso, o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (DEM- AP), deve fazer perguntas ao sabatinado que podem ser enviadas por cidadãos à CCJ por meio do site do Senado.
Além da sabatina e da votação na CCJ, o nome de Aras também precisa ser submetido ao plenĂĄrio do Senado, onde, para ser aprovado, terĂĄ que alcançar a aprovação da maioria simples, ou seja, 41 dos 81 senadores.
A votação é secreta. Se confirmado para um novo mandato, Augusto Aras ficarĂĄ no cargo até 2023.
Fonte: AgĂȘncia Brasil