Gelinski ainda disse que o homem teria relatado para a famÃlia algumas atitudes erradas que fez durante a vida. Inclusive, que teria cometido um homicÃdio.
A equipe da GM que atendeu o caso foi até o local indicado pela parente do motorista e encontraram o carro com as caracterÃsticas descritas estacionado.
Ao se aproximarem, perceberam que o passageiro realmente já estava morto e que o veÃculo estava trancado. O condutor havia disparado um tiro contra o próprio rosto, mas continuava vivo. A GM teve de quebrar o vidro para conseguir destrancar o carro e tirar uma arma da mão do homem.
A arma utilizada para tirar a vida do passageiro é um revólver de calibre 38, com numeração raspada, a mesma usada pela condutor para tentar tirar a própria vida.
Foi a GM quem prestou os primeiros socorros ao condutor a fim de salvar sua vida. Em seguida, pediram apoio do Siate e do Samu.
Um helicóptero foi acionado para que ganhassem tempo e salvassem a vida do homem, mas ele acabou morrendo dentro da ambulância antes mesmo da chegada da aeronave.
Histórico
O subcomandante Gelinski contou também à Banda B que os parentes, que já estavam no local, relataram não terem conhecimento sobre as práticas do condutor.
"Eles disseram que o homem, este de 40 e poucos anos, sumia de vez em quando e voltava depois de 2 ou 3 dias, mas não tinham conhecimento sobre crimes cometidos por ele", descreveu.
Gelisnki afirmou que ele não tinha passagens pela polÃcia e que era de Minas Gerais.
Foi questionado sobre a relação entre o condutor e o passageiro, que tinha entre 20 e 25 anos, mas a famÃlia não soube informar.
A PolÃcia Civil abriu inquérito para investigar a motivação para o crime. O Instituto Médico Legal (IML) fez o recolhimento dos corpos.