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Região Metropolitana de Curitiba registra 2ª menor inflação do Brasil nos últimos 12 meses

Foi de 3,12%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Indicador ficou abaixo da média nacional, de 4,65%, e foi o segundo melhor resultado entre 16 regiões metropolitanas de capitais brasileiras.

Por Mauricio Santos em 12/04/2023 às 16:47:04
Região Metropolitana do Curitiba registra 2ª menor inflação de Brasil nos últimos 12 meses. Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

Região Metropolitana do Curitiba registra 2ª menor inflação de Brasil nos últimos 12 meses. Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

A inflação na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi a segunda mais baixa entre 16 regiões metropolitanas brasileiras no acumulado dos últimos 12 meses. O índice ficou em 3,12% na Capital e municípios vizinhos, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A inflação registrada na RMC ficou abaixo da média nacional, que foi de 4,65% no mesmo período. A única capital que registrou índice menor do que o apontado em Curitiba entre abril de 2022 e março de 2023 foi Goiânia, com variação de 3,08% em 12 meses. O IPCA mede a variação de preços nas regiões metropolitanas de 16 estados brasileiros.

Além do índice geral, a RMC registrou oscilações menores do que a média brasileira nos principais setores da economia. Enquanto o IPCA de alimentos e bebidas subiu 7,2% no Brasil nos últimos 12 meses, na RMC essa variação foi de 6,7%. A alimentação fora de casa ficou 8% mais cara em média no País, enquanto na RMC a média foi menor que 5%.

As taxas de água e esgoto registraram aumento médio nacional de 10%, o dobro do que os 5% apontados pelo IBGE para Curitiba e Região Metropolitana. O preço das roupas também subiu o dobro no Brasil comparativamente à capital paranaense, com variação de 14% e 7,3%, respectivamente.

O diretor de Estatística do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Daniel Nojima, explicou que no período mais agudo de inflação, até meados do ano passado, outros fatores impactaram na alta dos preços. "A Região Metropolitana de Curitiba sofreu mais severamente todo o contexto de crise energética, estiagem e custos de insumos, incluindo os de origem internacional", disse.

"Mais recentemente, ao longo do compasso moderado de expansão econômica nacional, a economia da RMC, em particular, sinaliza apresentar maior capacidade e margens para administrar custos", ressaltou Nojima. "Um exemplo vem da área de alimentos, com a expressiva alta de safra agrícola. A estrutura de serviços públicos da região, notadamente em água e esgoto e energia elétrica, também refletem nessa queda".

DEFLAÇÃO – Ainda segundo o IBGE, a Região Metropolitana de Curitiba registrou deflação (recuo no preço) em diversos setores. Os combustíveis tiveram reduziram 20% na RMC, ante queda de 10% no País. A energia elétrica residencial caiu 29% na RMC, enquanto que no Brasil a retração foi de 16%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou 2022 em 5,26% em Curitiba, bem abaixo do acumulado em 2021, medido em 12,73%. O IPCA acumulado no ano passado na capital paranaense também foi menor do que a média nacional, de 5,79%.

PREÇOS REGIONAIS – A variação nos preços dos produtos medidos pelo IPCA na Região Metropolitana de Curitiba segue uma tendência de redução também verificada em outros municípios paranaenses. O Ipardes divulgou na terça-feira uma queda de 0,04% no Índice de Preços Regional do Paraná – Alimentos e Bebidas (IPR), que mede o preço dos principais produtos da cesta nos seis maiores municípios paranaenses. A queda do IPR em março decorreu de reduções de preços em três municípios: Cascavel (-0,48%), Curitiba (-0,44%) e Maringá (-0,09%), que foram contrabalançadas por altas em Foz do Iguaçu (0,56%), Londrina (0,12%) e Ponta Grossa (0,07%).

Para Nojima, há uma continuidade na queda da inflação de alimentos desde o segundo semestre do ano passado e que prossegue neste início de ano. "O IPR acumula aumento de apenas 0,4% nos três primeiros meses de 2023. A título de comparação, no mesmo intervalo do ano passado, o IPR havia acumulado uma inflação de 7,4%, movimento que obedecia um contexto geral de aumento de preços de toda economia nacional e também internacional", explica.

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