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Livro traz bastidores da construção do marco legal do saneamento bĂĄsico

Por Mauricio Santos em 12/04/2023 às 22:09:52
Verônica Sanchez, coordenadora da publicação

A mudança legal facilitou a privatização de estatais do setor e exigiu licitação para a contratação desses serviços. Também criou um Comitê Interministerial de Saneamento Básico e fixou metas para acabar com os lixões a céu aberto no Brasil. Pelo marco, o acesso à água potável deve chegar a 99% da população até 2033 e o tratamento e a coleta de esgoto devem alcançar 90%.

Mariangela Fialek fez o capítulo sobre o processo legislativo da criação do novo marco regulatório. “Espero que o marco se mantenha. É um ganho imenso para a população e espero que tenha atualizações necessárias para atingir o maior número de habitantes”, disse.

A jurista Ana Carolina Laferté afirmou que a universalização do acesso ao saneamento pode ser alcançada de forma mais rápida com o novo marco. “A reforma endereçou muito bem alguns pontos. Já vemos os frutos dessa reforma, muitos investimentos, leilões, competição”, afirmou. Ela foi responsável por adequar o novo marco às diferentes competências constitucionais de União, estados e municípios em relação ao saneamento básico.

O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), que participou do evento, falou da importância do livro para registrar o processo de elaboração do marco do saneamento. “Um livro como este é uma oportunidade extraordinária para relembrar todo o processo de elaboração do conceito para quando voltarmos a debater esse tema possamos partir de um acúmulo de conhecimento”, ressaltou.

Jardim falou que os dois decretos do governo alterando o marco do saneamento básico não podem retroceder as alterações aprovadas pelo Congresso. “Os decretos nos preocupam porque podem modificar a vontade do legislador como regras para companhias públicas tenham critérios de eficiência e eficácia.”

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