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'Se preciso, vamos agir', diz Augusto Heleno sobre impacto da crise EUA-Irã nos preços dos combustíveis

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, disse ao blog que o governo não é irresponsável e, se for preciso, irá tomar [...]

Por Mauricio Santos em 06/01/2020 às 21:39:19

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, disse ao blog que o governo não é irresponsável e, se for preciso, irá tomar providências emergenciais para amortecer eventuais impactos no mercado brasileiro que possam ser causados pelo acirramento da crise entre Estados Unidos e Irã. Por enquanto, porém, ele disse que a avaliação do governo não indica essa necessidade.

"Não somos irresponsáveis, se for preciso vamos agir e tomar medidas emergenciais", afirmou o ministro Augusto Heleno ao blog depois de participar de reunião com o presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, porém, a avaliação do momento é que não há necessidade de se adotar esse tipo de providência.

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Questionado sobre que tipos de medidas estão em estudo, o ministro do GSI afirmou que não poderia antecipá-las, porque são temas sigilosos e que só devem ser divulgados no caso de a crise piorar e o governo decidir adotá-las. "O que está decidido, pelo presidente da República, é que não haverá interferência na política de preços da Petrobras", afirmou ao comentar as medidas que estariam em estudo.

O ministro do GSI, Augusto Heleno

Reprodução/GloboNews

Augusto Heleno disse que "medidas emergenciais" seriam necessárias no caso de uma disparada do preço do barril do petróleo, para casa de US$ 80 ou US$ 90. Esse, porém, não é o cenário com o qual o governo trabalha neste momento. Segundo assessores da equipe econômica, a expectativa, neste momento, é que o preço gire em torno de US$ 70.

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Avaliação para um cenário extremo

Na área técnica, uma das medidas em estudo num cenário extremo seria a adoção de um subsídio temporário e emergencial para evitar que os reajustes da Petrobras sejam totalmente repassados ao consumidor. Na mesma linha do que foi feito durante o governo do ex-presidente Michel Temer, quando foi adotado um subsídio para o diesel na busca de acabar com a greve dos caminhoneiros.

Não há, porém, nenhuma decisão nesse sentido. Por sinal, a atual equipe econômica é contra a adoção de subsídios, mas assessores do governo destacam que, nesse caso, seria num caráter emergencial e também temporário, para evitar que um acirramento da crise no Oriente Médio atinja seriamente a economia brasileira.

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Fonte: G1

Tags:   G1
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