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Ex-jogador da NFL processa família por mentir em filme que rendeu Oscar a Sandra Bullock

O ex-jogador de futebol americano, Michael Oher, está processando a família Tuohy por mentir sobre sua adoção retratada no filme ‘Um Sonho Possível‘ (2010) que teve Sandra Bullock e Quinton Aaron nos papéis dos pais.

Por Mauricio Santos em 17/08/2023 às 13:23:57

O ex-jogador de futebol americano, Michael Oher, está processando a família Tuohy por mentir sobre sua adoção retratada no filme ‘Um Sonho Possível‘ (2010) que teve Sandra Bullock e Quinton Aaron nos papéis dos pais. Atuação rendeu o Oscar de Melhor Atriz para Bullock. Segundo Oher, ele nunca teria recebido nada pelo longa-metragem do diretor John Lee Hancock e alega que Leigh Anne e Sean Tuohy venderam uma versão “romantizada” de sua história para ganhar dinheiro às suas custas. O ex-atleta ainda afirma em processo que a família Tuohy nunca o adotou realmente como filho e se aproveitaram de seus ganhos no esporte. Oher diz que, na realidade, o casal o fez acreditar que os documentos que os tornaram os “guardiões legais” dele seriam o mesmo que torná-lo um filho adotivo, quando, na verdade, o caso funcionaria como uma espécie de tutela. Segundo o processo, os lucros dos direitos do livro e do filme foram divididos entre Leigh Anne, Sean e os dois filhos biológicos do casal, que ganharam US$ 225 mil (R$ 1,1 milhões, na cotação atual) cada um, além de 2,5% de ganhos não definidos pela obra.

O que diz a família Tuohy?

Logo após as alegações de Oher virem à tona, a família Tuohy veio a público esclarecer o caso. Ao jornal ‘Daily Memphian’, Sean Tuohy disse estar “devastado” pelas acusações. Ele afirma que foi o responsável pela tutela do jogador para garantir que ele conseguisse jogar futebol americano na faculdade, e não para se aproveitar dele. “Eu sentei com o Michael e disse para ele: 'Se você está planejando ir para a Universidade do Mississippi – ou até considerando a Universidade do Mississippi – nós achamos que você tem que ser parte da família'. Isso resolveria a questão legalmente”, disse. “Nós contratamos advogados que nos explicaram que nós não poderíamos adotá-lo por ele já ter mais de 18 anos; a única coisa que poderíamos fazer era a tutela. Nós estávamos tão preocupados em fazer tudo certo que garantimos que a mãe biológica fosse ao tribunal”, continuou. Tuohy também disse que a família não recebeu nada pelo filme. Ele afirma que o único valor recebido foi de Michael Lewis, autor do livro que deu origem ao filme, que deu metade dos lucros à família. “Todo mundo ganhou uma parte igual, incluindo Michael. Isso foi aproximadamente US$ 14 mil (R$ 69 mil), cada”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Jovem Pan

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