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Conselho de Ética vota quatro processos por quebra de decoro nesta quarta

Bruno Spada / Câmara dos Deputadas Conselho de Ética reunido no mês passado O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta quarta-feira (13) para analisar quatro pareceres preliminares sobre acusações de quebra de decoro.

Por Mauricio Santos em 12/12/2023 às 09:02:49
Conselho de Ética reunido no mês passado

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta quarta-feira (13) para analisar quatro pareceres preliminares sobre acusações de quebra de decoro. São eles:

Marco temporal

  • Parecer do deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) à Representação 9/23, apresentada pelo PL contra a deputada Célia Xakriabá (Psol-MG).

O partido pede que a deputada seja punida por ter ofendido deputados que votaram a favor do projeto do marco temporal de terras indígenas (PL 490/07), no Plenário da Câmara, no fim de maio.

Magalhães ainda não divulgou seu parecer.

  • Parecer do deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ) à Representação 10/23, apresentada pelo PL contra a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), também por desentendimentos durante a votação do projeto do marco temporal de terras indígenas.

Gutemberg Reis ainda não divulgou seu parecer.

Reforma tributária

  • Parecer também do deputado Gutemberg Reis à Representação 19/23, apresentada pelo PT contra o deputado André Fernandes (PL-CE) por supostas falas discriminatórias durante a votação da reforma tributária.

Esse parecer também não foi divulgado.

CPI do MST

  • Parecer do deputado Acácio Favacho (MDB-AP) à Representação 22/23, protocolada pelo PL também contra Sâmia Bomfim.

O partido acusa Sâmia de tumultuar as reuniões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, e de desrespeitar o deputado General Girão (PL-RN) durante as reuniões do colegiado.

Favacho ainda não divulgou seu parecer.

Novos processos
O colegiado também vai instaurar outros sete processos e sortear uma lista tríplice para escolher os relatores desses casos. Confira os processos que serão abertos hoje:

Os partidos acusam Salles de, durante uma reunião da CPI do MST, fazer "apologia ao regime de exceção que vigorou entre os anos 1964 e 1985 no País".

A fala de Salles, na avaliação das legendas, viola o decoro parlamentar, configura crime comum e "navega na contramão da história , buscando reavivar um momento em que a força se impunha como espada cortante sobre a cabeça dos cidadãos".

O PL afirma que Sâmia atacou a honra e a imagem dos deputados
Ricardo Salles e Delegado Éder Mauro (PL-PA), também em uma reunião da CPI do MST.

Segundo o PL, Sâmia insinuou que Salles estava agindo em favor de financiadores da sua campanha eleitoral para a Câmara. "A política deve ser pautada por discussões transparentes e embasadas, não por conjecturas infundadas
que podem minar a confiança pública nas instituições", afirma o partido.

Quanto a Éder Mauro, Sâmia acusou o parlamentar de tortura. "A deputada sempre ataca os parlamentares com assuntos sem pertinência alguma com o alvo de investigação da comissão no intuito de tumultuar os trabalhos", reclama o PL.

O partido acusa a deputada de ter quebrado o decoro ao chamar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) de "moleque". Segundo o PL, não se pode admitir que o debate político sirva de pretexto para ofender a moral e a honra de parlamentares que simplesmente exerceram suas funções constitucionais e regimentais.

  • Representação 26/23, do Psol, contra o deputado General Girão
  • Representação 27/23, do PL, contra o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ)
  • Representação 28/23, do PT, contra o deputado Abílio Brunini (PL-MT)
  • Representação 29/23, do PL, contra do deputado André Janones (Avante-MG).
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