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Diagnóstico precoce pode evitar sequelas mais graves causadas pela "doença do beijo"

VĂ­rus Epstein-Barr pode estimular o desenvolvimento de doenças autoimunes mais graves, como a esclerose mĂșltipla. Diagnóstico pode ser feito a partir de exames clĂ­nicos e de sangue

Por Mauricio Santos em 04/01/2023 às 15:54:01

No inĂ­cio de dezembro, durante o lançamento do documentĂĄrio Eu, de Ludmila Dayer, que trata a relação da atriz com a luta contra a esclerose mĂșltipla, a cantora Anitta revelou que foi diagnosticada com o vĂ­rus Epstein-Barr, conhecido como causador da "doença do beijo".

A cantora recebeu hĂĄ alguns meses o diagnóstico e decidiu tornar o assunto pĂșblico para conscientizar mais pessoas sobre o problema. Epstein–Barr é um vĂ­rus da famĂ­lia do herpes, cuja infecção ocorre por meio da transferĂȘncia oral pela saliva – normalmente, no beijo, mas também pelo contato com objetos contaminados usados pela pessoa portadora do vĂ­rus ou pela transfusão de sangue.

Ele invade as células do nariz e da garganta, causando uma doença que afeta os glóbulos brancos (células da defesa do organismo). Os principais sintomas da infecção são dor de garganta e de cabeça, tosse, inchaço nos gânglios e perda de apetite. Também pode haver fadiga, inflamação do fĂ­gado e hipertrofia do baço. Os primeiros sintomas podem se manifestar em torno de 45 dias após o contato com o vĂ­rus.

A maior predominância do Epstein–Barr ocorre em crianças mas quando se manifesta durante a adolescĂȘncia ou na juventude, entre 15 e 30 anos, provoca a doença – mononucleose.

VĂ­rus pode desencadear esclerose mĂșltipla e outras doenças autoimunes:

O mais preocupante, é que o vĂ­rus também pode desencadear outras doenças e a esclerose mĂșltipla é uma delas. Outras doenças autoimunes como LĂșpus eritematoso, artrite reumatóide, diabetes e até mesmo determinadas formas de câncer, como o Linfoma de Hodgkin, Linfoma de Burkitt e o carcinoma da nasofaringe, por exemplo, também podem ser desencadeadas ou avançar pelo estĂ­mulo do vĂ­rus no organismo.

No lançamento do documentĂĄrio, a atriz Ludmila Dayer explicou que o vĂ­rus Epstein-Barr foi o responsĂĄvel pelo desenvolvimento da esclerose mĂșltipla com a qual ela vem lidando hĂĄ alguns anos. A doença crônica, em que o sistema imunológico agride a bainha de mielina que recobre os neurônios, comprometendo a função do sistema nervoso.

A relação entre o vĂ­rus e a esclerose é estudada hĂĄ anos pelos cientistas. "A evidĂȘncia ainda é escassa. E não dĂĄ pra dizer que esse vĂ­rus necessariamente causou ou causa a esclerose mĂșltipla", esclareceu o infectologista André Bon ao jornal DiĂĄrio de Pernambuco.

Segundo o Ministério da SaĂșde, a infecção viral por EBV e a esclerose mĂșltipla não possuem relação direta. A mononucleose aumenta o risco de EM em pacientes que jĂĄ tĂȘm predisposição a doenças autoimunes e que a associação entre mononucleose aumenta o estigma de pessoas diagnosticadas com EM por ser uma doença não contagiosa.

Entretanto, em janeiro deste ano, um estudo feito por cientistas da Universidade Harvard forneceu uma evidĂȘncia mais forte sobre essa relação até o momento. A pesquisa foi feita com mais de 10 milhões de militares e mostrou que praticamente todos os casos de esclerose aconteceram após uma infecção pelo vĂ­rus, o que torna a infecção pelo Epstein-Barr uma das hipóteses estudadas.

Diagnóstico precoce pode evitar sequelas:

O diagnóstico da infecção por EBV pode ser feito a partir de exames clĂ­nicos e moleculares, como o realizado no laboratório ID8 - Inovação em Diagnóstico, focado no diagnóstico molecular. O laboratório realiza os testes e entrega os resultados, com bastante precisão, em poucas horas após o recebimento da amostra.

De acordo com Lisandra Maba, doutora em Genética e responsĂĄvel pela Assessoria CientĂ­fica do ID8, pelos sintomas serem normalmente comuns, o diagnóstico precoce é uma das formas de auxiliar no tratamento e, com isso, evitar possĂ­veis sequelas. "Como vĂĄrios sintomas dessa patologia são comuns em outras infecções, o diagnóstico laboratorial assertivo é de extrema importância. Existe um elevado nĂșmero de pessoas que só descobrem a doença quando se torna crônica ou quando hĂĄ complicações decorrentes do vĂ­rus. Ainda, alguns dados da literatura relacionam o EBV a um possĂ­vel potencial oncogĂȘnico, jĂĄ tendo sido relacionado a casos de Linfoma de Hodgkin", explica.

O exame que o ID8 oferece para detectar a doença é o VĂ­rus Epstein-Barr (EBV - detecção e quantificação). É coletada uma amostra de sangue e não hĂĄ necessidade de nenhum preparo e jejum por parte do paciente. Em até 24 horas, o resultado estĂĄ em mãos.

Depois que a pessoa é infectada pelo Epstein-Barr, ela passa a ser portadora dele por toda a vida. A doença não tem cura. Passada a infecção, o vĂ­rus se torna latente no corpo do paciente, podendo ser reativado em alguns casos, especialmente, quando a imunidade diminui. Se houver qualquer tipo de sintomas mais graves, procure um médico de sua confiança ou o pronto-atendimento e realize os exames necessĂĄrios para detectar a doença ainda no inĂ­cio.

Sobre o ID8

O ID8 é um laboratório de apoio focado no diagnóstico molecular com entrega rĂĄpida, oferecendo resultados em poucas horas após o recebimento da amostra, com um fluxo de trabalho operacional de sete dias da semana. Os serviços vão além do diagnóstico. Metodologias simples e ĂĄgeis que reduzem consideravelmente o tempo de entrega do resultado, possibilitando ao paciente a chance de um tratamento mais assertivo e direcionado. Saiba mais em: www.id8diagnostico.com.br.

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