magazine luiza 1 728 x 90
LIFT DETOX
CICATRIBEM

Tiros em escola estadual na Zona Leste de SP deixam três feridos; adolescente suspeito foi detido

Aluno teria entrado armado e efetuado disparos contra estudantes na Escola Estadual Sapopemba. Uma das vítimas sofreu ferimento na cabeça, outra no tórax e a terceira, na clavícula. Todas foram levadas ao pronto-socorro do Hospital Sapopemba.

Por Mauricio Santos em 23/10/2023 às 09:35:02
Ambulância e viaturas da PM em escola estadual Sapopemba, Zona Leste de SP ?- Foto: Reprodução/TV Globo

Ambulância e viaturas da PM em escola estadual Sapopemba, Zona Leste de SP ?- Foto: Reprodução/TV Globo

Um estudante foi preso e outras três alunas ficaram feridas após um ataque a tiros dentro da Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (23).

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o aluno do 1° ano do Ensino Médio teria entrado armado e efetuado os disparos.

As três alunas foram levados para o pronto-socorro do Hospital Sapopemba. Uma das vítimas sofreu ferimento na cabeça, outra no tórax e a terceira, na clavícula.

A PM foi chamada por volta das 7h30 para atender a ocorrência na Rua Senador Lino Coelho. O ataque teria ocorrido às 7h20.

O helicóptero da PM foi ao local, além de outras 20 viaturas da PM, para atender a ocorrência.

O g1 entrou em contato com a Secretaria Estadual da Educação, mas ainda não obteve retorno.

Pais de alunos foram até a unidade após serem informados da ocorrência. Ao g1, moradores do bairro relataram o desespero ao ouvir os tiros.

"Eu moro na mesma rua da escola. Eu estava tomando café para ir trabalhar, e eu e meu irmão ouvimos em torno de 3 tiros. Meu irmão ouviu gritos, eu subi para o quarto e abri a janela. E vi o pessoal saindo correndo da escola. Fui em frente a escola para saber o que houve, aí soube da notícia. Foi muito rápido."



Segundo ataque em 7 meses

No dia 27 de março deste ano, uma professora de 71 anos morreu e quatro pessoas ficaram feridas após serem atacadas com faca por um aluno do oitavo ano da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Zona Oeste de São Paulo. O agressor, de 13 anos, foi desarmado e levado para uma unidade da Fundação Casa.

Elisabete Tenreiro era professora desde 2015 e havia começado na escola Thomazia Montoro neste ano. A educadora tinha se aposentado como técnica do Instituto Adolfo Lutz em 2020, mas continuou dando aulas de ciências.

Em agosto, a reportagem do g1 esteve na escola estadual e constatou que, após cinco meses depois do atentado, ainda não havia psicólogos disponíveis para o atendimento de professores e alunos na unidade escolar, mesmo após promessa do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

À época, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) chegou a afirmar que quadruplicou o orçamento inicial destinado a políticas públicas de garantia da segurança e proteção de convivência no ambiente escolar, passando para R$ 100 milhões.

Contudo, duas das professoras que foram vítimas do ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, disseram ao g1 que a escola só recebeu visitas de um grupo de estudos em psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e que o corpo docente e discente foram orientados a procurar atendimento psicológico no Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda segundo as professoras, a comunidade escolar está "pagando" pelos dias de recesso pós-ataque com reposições de aulas em período de féria e o programa Conviva, do governo, não funciona na unidade escolar.



Fonte: G1, em Veja Paraná

Comunicar erro
LIFT DETOX 2 798 x90

Comentários

anuncie aqui