Apesar de a população idosa italiana ser proporcionalmente maior, o perfil dos mortos pela doença na Itália se assemelha ao da China. Segundo um estudo disponibilizado pelo CCDCP (sigla em inglês do Centro Chinês para a Prevenção e Controle de Doenças), as vítimas no país asiático já conviviam com problemas cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias e hipertensão. São as mesmas patologias mais comuns entre os mortos italianos, segundo o ISS.
Na China, entre os infectados, 4,7% ficaram em situação crítica, número quase idêntico ao da Itália (5%). Cerca de 45% dos testados positivamente no país europeu sentiram sintomas leves (contra 80% na China) e 24% algum sintoma severo (ante 13%).
O novo vírus já infectou no país asiático mais de 80 mil pessoas, deixando até o momento cerca de 3.200 mortos.
A Itália ainda não registrou morte relacionada aocoronavírusde ninguém com menos de 30 anos, ao contrário do que aconteceu na China. Segundo o médico Franco Locatelli, membro do Conselho Superior de Saúde, isso reforça a necessidade de se proteger aqueles com mais de 60 anos, a faixa mais vulnerável à doença.
"As crianças podem se infectar, até agora os casos que vimos elas desenvolvem sintomas como a de uma gripe ou até conjuntivite. A maioria ficou assintomática. O problema é que elas se tornam transmissoras do vírus, e quase sempre para os mais velhos", comentou Locatelli.
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