A mesma praça, o mesmo banco
As mesmas flores, o mesmo jardim...
No entanto, tudo seria lindo , nostálgico e magnífico se continuasse como antes com todas as suas características originais intactas, mesmo tendo passado por um processo de revitalização ,preservação e melhorias.
Embora seja sempre preciso dar nova vida aos ambientes e necessário preservar o máximo possível as qualidades e memórias históricas.
Nossa equipe saiu a campo afim de colher opiniões de pessoas que vivenciaram o auge desta outrora praça e a conclusão que chegamos é que existe uma grande decepção por não ver nenhum resquício de um momento exuberante e inesquecível na memória, exceto a fonte luminosa que resiste até as maquiagens mequetrefes.
Sabe-se que nada se mantém intacto sem a conservação e prevenção.
A preservação de praças públicas e de outros monumentos históricos e de responsabilidade do poder público , mas há uma certa preocupação de muitas pessoas da sociedade e do setor privado que se fazem presentes para ajudar o setor público nesta tarefa.
O que jamais deve ocorrer é iniciar uma intervenção numa obra histórica sem nenhum planejamento e com o apoio e estudo preliminar com assessoria de pessoas qualificadas que irão fazer um levantamento, consultando partes da sociedade a fim evitar erros de apagar para sempre algo de um valor histórico.
Projetos e intervenções públicas é preciso haver uma consulta a toda a sociedade para que atenda a necessidade dos cidadãos evitando o afastamento da comunidade local.
Essa é uma das críticas mais comuns a esse tipo de interposição que um grande empreendimento são construídos sem qualquer conexão com a realidade local e ao interesse público.
No caso da PRAÇA, jamais deveriam substituir os bancos que lá haviam. Nesses bancos estava a memória de muita família e pessoas que de alguma forma colaboraram para esta cidade. Ali estavam nomes de pessoas que patrocinaram bibliotecas públicas, fundadores do CRA, doadores do MOBRAL, empresários e muitos outros de igual importância.
Essa atitude de tirar esses bancos causou em muitos ,indignação ,perplexidade e até revoltas.
Realmente foi um ato de destruição de uma memória histórica.
Colunista:
Emídio Emídio, o sem razão.