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Assembleia Legislativa do Paraná cria Comissão para acompanhar investigação sobre a morte do tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu

Por Mauricio Santos em 12/07/2022 às 13:38:17

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Paraná anunciou, na tarde desta segunda-feira (11), a instalação de uma Comissão Parlamentar para acompanhar as investigações sobre a morte do guarda-municipal e tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, ocorrida no sábado (09).

Arruda foi morto durante as comemorações de seu aniversário, com temática do Partido dos Trabalhadores e do ex-presidente Lula, pelo agente penitenciário federal, Jorge José da Rocha Guaranho, que teria invadido o local falando palavras de apoio ao presidente Jair Bolsonaro e disparado contra o aniversariante. Guaranho também foi atingido por tiros e segue internado na UTI do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu.

A Comissão será composta pelos deputados Delegado Jacovós (PL) e Arilson Chiorato (PT) e também terá o acompanhamento do presidente da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania, deputado Tadeu Veneri (PT). "Os três ficam designados para acompanhar o processo investigatório em nome do Poder Legislativo", disse o presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSD).

Para Chiorato, presidente do PT Paraná, a violência motivada por intolerância política não pode acontecer em uma democracia e precisa ser combatida e reprimida de todas as formas.


Veja vídeos do caso:


Militante do PT é morto por bolsonarista durante festa de aniversário

Marcelo Arruda comemorava aniversário com tema do PT, quando o bolsonarista, José da Rocha Guaranho invadiu a festa e depois matou o militante petista.

O crime ocorreu na noite deste sábado (9), o criminoso teria entrado atirando e gritando Bolsonaro Mito.

Todo nosso repúdio a esse ato criminoso e de intolerância.



A pedido do Ministério Público do Paraná, foi determinada a prisão preventiva do homem investigado pela morte de um guarda municipal em Foz do Iguaçu ocorrida neste sábado (9). A conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva foi expedida pela Justiça nesta segunda-feira, 11 de julho, a pedido do Núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que acompanha as investigações.

Ao determinar a prisão preventiva do investigado, o Juízo afirmou que "resta evidenciado que o flagrado coloca em risco a ordem social, se revelando necessária a contenção cautelar para evitar a reiteração criminosa, sendo que as peculiaridades do caso concreto apontam ser imperiosa a manutenção da segregação cautelar, pois pelo que consta dos autos o flagrado, aparentemente por motivos de cunho político, praticou atos extremos de violência contra a vítima, que sequer conhecia, tendo invadido a sua festa de aniversário e após uma discussão inicial deixado o local, retornando cerca de dez minutos depois armado, efetuando na presença de diversos convidados os disparos de arma de fogo, em decorrência dos quais a vítima faleceu". Além disso, pontua a decisão judicial: "o flagrado atua na área de segurança pública – policial penal federal – o que eleva ainda mais a gravidade do delito considerando que este age (ou deveria agir) em nome do Estado, em prol dos interesses da coletividade. Portanto, a concessão da liberdade, neste momento, geraria sentimento de impunidade, serviria de estímulo à reiteração criminosa e colocaria em risco a sociedade".

Atuação | Por determinação do procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Foz do Iguaçu, Oeste do estado, foi designado para acompanhar as investigações do crime. A instituição, cumprindo com sua missão constitucional, continuará atuando firmemente para prevenir e punir todo e qualquer atentado à liberdade de manifestação, que é um direito assegurado a todos os cidadãos e preceito fundamental para o fortalecimento do regime democrático.

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