Em vigor desde 2017, o teto federal de gastos também representa uma restrição que comprime o espaço para investimentos. Isso porque, enquanto os gastos totais estão travados pela inflação, diversas despesas obrigatórias crescem mais que a inflação. Apesar desse efeito, o secretĂĄrio do Tesouro defende a manutenção dos investimentos dentro do teto de gastos.
"Se a gente retirar o investimento pĂșblico do teto de gastos, vamos aumentar a dĂvida pĂșblica, que estĂĄ começando a se estabilizar depois da aprovação da reforma da PrevidĂȘncia e da queda dos juros bĂĄsicos. O teto é essencial para mostrar aos investidores o comprometimento com o ajuste fiscal. Se a gente reduzir o ritmo de ajuste, os ganhos conquistados até agora iriam embora em poucos meses", disse o secretĂĄrio durante a apresentação das propostas de emenda à Constituição do pacto federativo, no inĂciode novembro.
Fonte: EBC