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Ministro anuncia órgão para monitorar violĂȘncia contra jornalistas

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou nesta terça-feira (17) a criação, no...

Por Mauricio Santos em 18/01/2023 às 10:06:10

O ministro da Justiça e Segurança PĂșblica, FlĂĄvio Dino, anunciou nesta terça-feira (17) a criação, no âmbito da pasta, do Observatório Nacional de ViolĂȘncia contra Jornalistas. A proposta foi levada ao ministro pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

"Acolhendo o pedido das entidades sindicais dos jornalistas, vamos instalar no Ministério da Justiça o Observatório Nacional da ViolĂȘncia contra Jornalistas, a fim de dialogar com o Poder JudiciĂĄrio e demais instituições do sistema de justiça e segurança pĂșblica", disse o ministro em postagem nas redes sociais.

Dino se reuniu na segunda-feira (16) com a presidenta da entidade, Samira de Castro, e representantes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal e da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

O anĂșncio ocorre pouco mais de uma semana depois dos atos golpistas dia 8 de dezembro, em BrasĂ­lia. Na ocasião, foram reportados ao menos 16 casos de agressão contra profissionais de comunicação, segundo balanço do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF.

"O objetivo do observatório é monitorar os casos de ataques à categoria, mobilizando os órgãos competentes para coibir as agressões e responsabilizar os agressores, além de acompanhar as investigações dos crimes cometidos para identificação e responsabilização dos autores", explica Samira de Castro.

A Fenaj sugere que o órgão seja composto por representantes dos ministérios da Justiça, dos Direitos Humanos e da Secretaria de Comunicação Social da PresidĂȘncia da RepĂșblica, além de representantes da sociedade civil organizada, como a própria federação, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Abraji, a entidade representante de professores e pesquisadores de jornalismo, além de representações patronais, como a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e Associação Brasileira de Emissoras de RĂĄdio e Televisão (Abert).

Não se trata de uma proposta nova. A Fenaj e os sindicatos de jornalistas tentam instituir o mecanismo pelo menos desde as jornadas de junho de 2013, hĂĄ quase 10 anos.

"A violĂȘncia contra a categoria atingiu nĂ­veis recordes nos Ășltimos 4 anos e presenciamos um ataque organizado às sedes dos TrĂȘs Poderes e à própria imprensa para conseguirmos, finalmente, debater essa iniciativa", disse a presidenta da Fenaj.

Canal exclusivo

Outra reivindicação das entidades sindicais de jornalistas é a abertura de um canal exclusivo para que os profissionais possam denunciar os casos de agressão sofridos durante os atos golpistas.

Segundo o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, a Direção-Geral da PolĂ­cia Civil do Distrito Federal vai designar um delegado responsĂĄvel especificamente pelos inquéritos envolvendo agressões a comunicadores. A ideia é resguardar a privacidade e garantir a segurança para que profissionais de imprensa exerçam suas funções sem risco de novas represĂĄlias.

Fonte: AgĂȘncia Brasil, em Veja ParanĂĄ

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