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Renault encerra terceiro turno e demite 747 trabalhadores no Paraná

Fabricante é a segunda do setor a anunciar uma demissão em massa. Em junho, a Nissan demitiu 398 pessoas em Resende, RJ.

Por Mauricio Santos em 22/07/2020 às 16:47:00
Fábrica da Renault em São José dos Pinhais, no Paraná - Foto: Divulgação

Fábrica da Renault em São José dos Pinhais, no Paraná �- Foto: Divulgação

A Renault do Brasil anunciou nesta terça-feira (21), o fechamento do terceiro turno de produção na unidade fabril de São José dos Pinhais (PR). Com isso, 747 trabalhadores foram demitidos.

A montadora é a segunda do setor a fazer demissões desde o início do coronavírus. No fim de junho, a Nissan Automóveis também encerrou um turno em sua fábrica de Resende (RJ) e demitiu 398 colaborarores.

Após o anúncio da demissão, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (PR) convocou uma assembleia, na qual os trabalhadores aprovaram uma greve geral "até que as demissões sejam revistas pela empresa".

As duas empresas fazem parte da mesma aliança, que também inclui a Mitsubishi. Recentemente, o grupo anunciou uma reestruturação nas operações. A Renault, por exemplo, informou o corte de aproximadamente 15.000 colaboradores em todo o mundo nos próximos 3 anos.

A Renault afirmou, em nota, que o corte dos funcionários no Paraná faz parte da estratégia de enxugamento da estrutura.

Essa medida (demissões) também está alinhada com o projeto de redução de custos anunciado pelo Grupo Renault em maio do corrente ano, válido para todo o mundo.

Além das demissões, as empresas anunciaram que usarão uma mesma plataforma para produção de veiculos das duas marcas no Brasil. Hoje, Renault e Nissan usam 4 bases diferentes.

No início da ação danosa do coronavírus quase todas as montadoras de automóveis do Brasil concederam férias coletivas. Posteriormente, recorreram à MP (Medida Provisória) 936 para redução temporária de salários e jornadas de trabalho.

Algumas têm mantido parte dos colaboradores afastados, através da suspensão temporária de trabalho. Mas os dirigentes do setor têm alertado sobre a iminência de demissões.

Também em nota, a direção da Renault reclamou da dificuldade de negociar com os representantes dos trabalhadores. Tanto as propostas de redução salarial e de jornada, quanto a abertura de programa de demissões voluntárias foram rejeitadas em "assembleias".

Fonte: Redação Veja Paraná, conteúdo Tem Londrina e Estadão

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