Em seguida, outro indivíduo teria chegado e as levado até uma agência bancária, situada no bairro Bacacheri, onde a vítima sacou fez o saque e desbloqueou um cartão bancário. Eles teriam a coagido a acreditar que iria ser recompensada por aquilo, em seguida teriam furtado sua bolsa e fugido.
Meses depois, foi realizada transação de R$ 4,7 mil do cartão que havia sido desbloqueado pela vítima, na presença dos criminosos. O valor era referente a uma compra feita em um supermercado situado no bairro Santa Cândida.
Além dessa vítima, há outro boletim de ocorrência com registro semelhante ao da idosa. O crime teria ocorrido no interior do Estado e teria sido praticado pelas mesmas pessoas e mais uma ainda não identificada.
Conforme apurado, a quadrilha era muito bem estruturada e cada integrante tinha uma função bem definida. Um deles se passava por alguém não instruído em posse de um bilhete premiado de quantia milionária. Os outros ficavam de resguardo esperando o melhor momento para também aparecer, como se não conhecesse o golpista.
Além disso, a PCPR descobriu que os indivíduos tinham como característica ficar algum tempo junto da vítima e oportunamente furtar bens de valor. Na sequência a abandonavam e fugiam com os pertences.
Os indivíduos serão indiciados por associação criminosa, estelionato e furto qualificado.
Fonte: Banda B