Investigados por tortura, GMs retornam ao trabalho em Londrina

Onze guardas municipais de Londrina, que foram afastados por serem investigados por supostos abusos durante uma abordagem no dia 18 de julho de 2021, retornaram ao trabalho após decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Na ocorrência, os guardas municipais foram acionados na zona sul da cidade devido uma perturbação de sossego e, na ocasião, segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), sem ordem judicial, entraram na casa, torturaram e agrediram cinco moradores.

De acordo com o Ministério Público, quatro moradores eram mulheres, sendo uma delas adolescente. Na oportunidade, os agentes utilizaram golpes de cassetete, eletrochoques, socos e chutes. O TJ-PR informou que há provas dos supostos abusos dos guardas municipais, mas decidiu que os agentes podem trabalhar em serviços administrativos ou escalas de vigilância na cidade.

A pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR), os guardas estavam afastados do serviço desde março. O MP-PR pede para que os agentes sejam demitidos ao fim do processo. De acordo com a Defesa Social de Londrina, mesmo afastados, os guardas municipais continuaram recebendo os salários.