De acordo com a apuração do MPPR, o conselheiro tutelar valia-se de sua função para aproximar-se das vítimas – uma criança com então 11 anos de idade e uma adolescente de 13 anos na época dos fatos – e com elas manter contato sexual. Alguns dos crimes ocorreram na própria sede do Conselho Tutelar e também no veículo do órgão. Os fatos ocorreram entre 2018 e 2019.
No curso das investigações, foi constatado que o condenado mantinha contato com as vítimas via celular, induzindo-as a praticar atos sexuais com ele. No aparelho foram encontradas diversas fotos pornográficas das meninas, além de registros das conversas. Os crimes pelos quais o réu foi condenado estão previstos no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Preso desde maio de 2019, o ex-conselheiro tutelar deverá cumprir a pena em regime fechado.